terça-feira, 7 de maio de 2019

MESTRE ANTONIO CORRÓ


Cena do antigo Cais Dourado















Sobre Antonio Corró

Sobre Antonio Corró, não ha´muito o que falar.
A falta de documentos não me permite contar
Mas o pouco que tenho, quero compartilhar
No recôncavo baiano, um povo que sofria
Nos grandes canaviais, a dor e a covardia
E em maio ao sofrimento, um capoeira nascia.
Foi escravo na Bahia, capoeira mandingueiro.
No Cais Dourado, ele foi carroceiro.
Mestre Antonio Corró
Um Bamba verdadeiro
Obra literária registrada por Abreu
OBRA LITERÁRIA
Os nomes do passado, Noronha não esqueceu.
Mestre Corró foi um, que na memória viveu.
Pouco achei sobre Corró, revirando seu passado.
Mas quem procura acha, assim diz i fitado
(O DITADO)
Através de um amigo, fiquei bem informado.
Mestre Polaco, um amigo do coração.
Discípulo de Paraná, me falou com atenção.
Sobre a vida de Corró, me deu uma informação.
Mil novecentos e trinta e dois, aos dez anos de idade
Paraná lje conheceu, pelas ruas da cidade.
Tornou se seu discípulo, com muita lealdade.
Tinha sessenta e dois anos, o velho em questão.
Quando ensinou Paraná, jogar capoeira no chão.
No Alto das Pombas, no bairro da Federação.
Sessenta e dois a idade, Paraná disse então.
Trinta e dois anos, do fato em questão.
Mil oitocentos e setenta, o nascimento do ancião.
Isso é tudo o que tenho, nada mais sei contar.
Mas prometo um dia, sobre o mesmo falar.
Porém com mais fontes, e mais dúvidas tirar.

Autor: Antonio Luiz S. Campos (Boa Alma)

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