domingo, 17 de novembro de 2019

MESTRE PASTINHA E SUA ESPOSA DONA ROMÉLIA - TEXTO: BOA ALMA



MESTRE PASTINHA 
E SUA ESPOSA DONA ROMÉLIA

Essa foto foi tirada no ano de 1964. O cenário é a casa do escritor Jorge Amado. Na ocasião, o M. Pastinha e sua esposa foram a casa do ilustre amigo, não como uma visita de rotina, mas levar o rascunhos do seu livro. Os Manuscritos do M. Pastinha. Os rascunhos foram cuidadosamente e carinhosamente analisados por Jorge que anos mais tarde os levou a Fred Abreu. Nascendo assim o famoso livro do mestre.
DONA ROMÉLIA
Maria Romélia da Costa Oliveira(D. Romélia/D. Nicinha). Foi a ultima companheira do M. Pastinha, a mesma esteve fielmente ao lado do Mestre no pior momento de toda a sua história. Pastinha estava Cego, abandonado e jogado as traças no asilo 2 de julho, e lá estava D. Romélia, trocando fraldas, dando banho vendendo acarajé para comprar a comida do mestre e ajudar nos remedios. Jorge Amado havia conseguido junto ao governo uma pensão mas não era o suficiente. D. Romélia também contou com a ajuda do fiél discipulo M. Curió que nunca abandonou o velho mestre nesse momento conturbado.
"Quando ele morreu, mandaram um caixão de indigente. De indigente! Eu devolvi, cheguei na decorativa, tomei um caixão (que ele não merecia aquele caixão) e sentei no tabuleiro, paguei todo. Graças a Deus eu vendia acarajé. Isto que pagava a funerária".
Fonte.
Maria Romélia (mulher de M Pastinha) no filme Pastinha! Uma vida pela capoeira, 1998
Créditos;
.Pastinha uma vida pela capoeira/doc. Audio visual;1998.
.O abc dos velhos mestres da capoeira/blog
.Os Manuscritos do Mestre Pastinha/Fred Abreu
.Helina Hautavauara. 1964
Texto
Antônio Luiz Campos(boa alma)

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

CAPOEIRA PAI D`ÉGUA, ANANINDEUA - PA



1808 - Laurentino Gomes





A capoeira era um símbolo de cultura africana, ostentado orgulhosamente pelos escravos nas ruas do Rio de janeiro”, relata a historiadora Leila Mezan Algranto. Era também um meio de defesa, temido pelas patrulhas policiais que rondavam a cidade. Os negros poderiam ser presos apenas por assobiarem o ritmo da capoeira ou por usarem casquete com fitas amarelas e encarnadas – símbolos dos lutadores de capoeiras – ou ainda por carregarem instrumentos musicais utilizados nesses encontros. Pag. 232


1808
Autor: Laurentino Gomes
Editora Planeta
Páginas: 414
Edição 2008

Obs.: Leitura obrigatória para entendermos atual vida do país.