É
interessante observarmos a diferença de graduação que ocorreu na
Confederação Brasileira de Pugilismo (departamento de capoeira) em
1972 e na Confederação Brasileira de Capoeira em 1992.
Em 1972
havia a graduação de Mestre: cordel branco e verde; branco e
amarelo; branco e azul; branco.
A
C.B.C. optou por manter somente o
cordel
branco para Mestre,
sem creditar mais nenhuma graduação para quem chegasse a Mestre.
No entanto, criou as graduações de: Monitor
e Professor
antes do capoeirista conquistar a graduação de Contra-Mestre.
Talvez
podemos entender a necessidade das associações de criarem o título
de Grão-Mestre. Uma forma de diferenciar o Mestre mais antigo nas
rodas de capoeira. Essa questão foi solucionada na legislação de
1972, com os graus de Mestre: branco e verde, branco e amarelo,
branco e azul. A graduação de branco puro só seria concedido aos
Mestres muito antigos.
A
divergência
de graduação na capoeira não está somente entre a C.B.P. e a
C.B.C, ela vai muito longe, quando as associações adotam as
graduações que lhes
convém (a casa é minha, mando eu).
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