quinta-feira, 29 de junho de 2017
quarta-feira, 28 de junho de 2017
segunda-feira, 26 de junho de 2017
domingo, 25 de junho de 2017
MESTRE MARLON 1961 - 2016
Nascido
em Bonsucesso, Rio
de Janeiro – RJ,
no dia 25/08/1961, iniciou
sua trajetória na capoeira
aos
10 anos de idade. Foi
discípulo do Mestre Korvo (também falecido).
Marlon
Pimentel veio para Curitiba em 1992, onde permaneceu
até seu falecimento.
Esteve
em vários países (Portugal, Espanha, Holanda,
Finlândia,
França) divulgando a capoeira.
Foi
o
primeiro mestre deficiente físico
da história da capoeira e o primeiro a ministrar aulas
especializadas para deficientes em geral.
Homenageamos
Mestre
Marlon, quando
completa um ano do seu falecimento (25 de junho de 2016).
quinta-feira, 22 de junho de 2017
FALECIMENTO DO MESTRE BOINHA
Faleceu ontem (21/06/2017) mais um grande discípulo do mestre Bimba. Boaventura Batista Sampaio(Mestre Boínha), entrou para a turma do Mestre Bimba no início do anos 60, permaneceu com o mestre até o dia em que mesmo foi embora da Bahia, fazia parte do grupo filhos de Bimba e residia em Salvador e era das mais respeitadas referências da capoeira regional baiana, por tempo, idade, conhecimento e postura. Quem assistiu o documentário Mestre Bimba e a capoeira iluminada teve a oportunidade de vê-lo falar sobre o mestre Bimba. Infelizmente é mais um baluarte da capoeira e da cultura que entristeceram as rodas da terra com a sua partida para alegrar as rodas do céu com a sua chegada.
Descanse em paz Mestre
Texto:Antonio Luiz Campos (Boa Alma)
quarta-feira, 21 de junho de 2017
MESTRE EZEQUIEL 1941 - 1997 (TEXTO: BOA ALMA)
Foi
lá, na velha Bahia de outrora, na cidade de São Gonçalo dos
Campos, no Recôncavo Baiano, que, no dia 18 de abril de 1941 nasceu
Ezequiel Martins Marinho, o velho Zica como era chamado pelos amigos,
ou Jiqué, apelido pelo qual o Mestre Bimba carinhosamente o chamava.
OS
PRIMEIROS PASSOS NA CAPOEIRA
Ezequiel
aprendeu a capoeira de "oitiva", ou seja observando o dia a
dia das rodas,(método de aprendizagem muito comum aquele tempo),
chegava na roda assistia e reproduzia os movimentos que via na mesma,
ou, em outras rodas posteriores.
A
CHEGADA NA REGIONAL
O
mestre, Ezequiel antes de se entregar de corpo e alma á capoeira foi
policial militar na cidade de Salvador, e foi dentro dessa profissão
que, em meados dos anos 60 conheceu o mestre Sací, um dos grandes
discípulos do Mestre Bimba, esse por sua vez, ministrava aulas de
Capoeira Regional na Academia dos Oficiais da PM, com séde no
Quartel dos Dendezeiros, em Itapagipe. Ezequiel que já era rodado na
capoeira tradicional, após conhecer e praticar a capoeira regional
pelas mãos do Mestre Sací, foi levado e apresentado pelo mesmo ao
Mestre Bimba, ainda na mesma década.
A
CONVIVÊNCIA COM O MESTRE BIMBA
Ao
conhecer o Mestre Bimba, o sonho do Mestre Ezequel, de ser apenas um
capoeirista de fama e respeitado nas rodas, logo virou uma paixão
incondicional por essa arte genuinamente brasileira, e não demorou
para que se formasse lenço azul(aluno formado na capoeira regional),
o mesmo se formará junto a Luciano Figueiredo(M.Galo). O mesmo era
tido como um dos mais fiéis discípulos do M. Bimba, um grande
defensor da Capoeira Regional baiana.
CANTAVA
COM EMOÇÃO
O
tempo foi passando e o mestre Ezequiel tornou se, um dos mais
afamados cantadores, tocadores e compositores da História da
capoeira, chegou a gravar um disco que hoje em dia é tudo como
relíquia. Como diziam aqueles que o conheceram e conviveram "cantava
com emoção"
AS
CONQUISTAS
Foi
bi campeão brasileiro de capoeira nos anos de 1976 e 1977,
participou dos Grupos Folclóricos Olodum e Olodumaré, onde
representou a Bahia e o Brasil em dois importantes eventos: Festival
Internacional de Folclore, em Salta, e em Quito no Equador, nas duas
ocasiões os conjuntos Folclóricos, ocuparam as primeiras colocações
lhes rendendo o prêmio máximo da medalha de ouro, e a honrosa
premiação “Huminaua de Oro”.
APÓS
A PARTIDA DO MESTRE BIMBA
Por
volta de 1972 quando o Mestre Bimba planejava sair da Bahia, já no
ano seguinte, o mestre Vermelho 27 lhe comprará a velha e famosa
academia, e foi o Mestre Ezequiel o escolhido para lhe ajudar nessa
empreitada de tocar os trabalhos por ali. Depois de algum o Mestre
Ezequiel fundará o seu próprio grupo. O Grupo Luanda, com séde no
Bairro do Resgate na região do Cabula, próximo onde o mesmo morava.
A
MORTE
Mas
como dizem por aí no ditado popular que nessa vida ninguém vive pra
semente, com o mesmo não foi diferente. Em 1997 o mestre partiu,
ainda na juventude dos 56 anos de idade, deixando um vazio nas rodas
da terra para a alegria das rodas do céu.
Créditos,
bibliografias consultadas;
(algumas citações sobre o mesmo nas seguintes obras);
(algumas citações sobre o mesmo nas seguintes obras);
FILHO,
Angelo A. Decânio. A herança de mestre Bimba.
Salvador: Edição do Autor, 1996.
ALMEIDA, Raimundo César Alves. A saga do mestre
Bimba. Salvador: Edição do Autor, 1994. p.17,63,73.
Bimba perfil do mestre. Salvador: Edição do Autor, 1982, p.45
ABREU. Fred. Negaça. Boletim Informativo da Ginga
Associação de Capoeira. Salvador, Ano III, n. 3,
p.55, 1995.
MUNIZ, Sodré, O Brasil simulado e o real. Rio de
Janeiro: Rio Fundo Editora, 1991, p.17-18.
MOURA, Jair. Jornal O Município. Salvador, Ano II, n.l, p.4-5,
1968. ___. Cadernos de Cultura, Salvador, Prefeitura
Municipal do Salvador, n. 01, 1979.
Salvador: Edição do Autor, 1996.
ALMEIDA, Raimundo César Alves. A saga do mestre
Bimba. Salvador: Edição do Autor, 1994. p.17,63,73.
Bimba perfil do mestre. Salvador: Edição do Autor, 1982, p.45
ABREU. Fred. Negaça. Boletim Informativo da Ginga
Associação de Capoeira. Salvador, Ano III, n. 3,
p.55, 1995.
MUNIZ, Sodré, O Brasil simulado e o real. Rio de
Janeiro: Rio Fundo Editora, 1991, p.17-18.
MOURA, Jair. Jornal O Município. Salvador, Ano II, n.l, p.4-5,
1968. ___. Cadernos de Cultura, Salvador, Prefeitura
Municipal do Salvador, n. 01, 1979.
Outras
fontes;
.Documentários
áudio/visuais disponível com depoimentos do mesmo no YouTube/
Texto;
Antônio Luiz dos Santos Campos (boa alma)
Antônio Luiz dos Santos Campos (boa alma)
terça-feira, 20 de junho de 2017
PLANO SETORIAL DE CAPOEIRA, CURITIBA - PR
foto:CAPOEIRANEWS |
PLANO
MUNICIPAL DE CULTURA DE CURITIBA - PMCC
PLANO
SETORIAL DE CAPOEIRA
DIAGNÓSTICO
A
capoeira é uma manifestação cultural caracterizada por sua multidimensionalidade
- é ao mesmo tempo dança, luta e jogo, portanto enquadra-se num
vasto campo da área da cultura. Dessa forma, mantém
ligações com práticas de sociedades tradicionais, nas quais não
há a separação das habilidades (multidimensionalidade) nas suas
celebrações.
No
seu processo histórico foi reprimida, proibida, liberada,
reconhecida e por fim Registrada como Patrimônio Imaterial Cultural
do Brasil. Dentro deste bojo cultural vale ressaltar sua grande
diversidade, descendentes das matrizes, Angola e Regional,
fortemente relacionadas a figura dos Mestres Pastinha e
Bimba, respectivamente.
Na
atualidade, a diversidade é expandida devido aos modos de
fazer de cada Mestre de capoeira. A multidimensionalidade e
diversidade fazem desta arte um importante instrumento de cultura,
educação, inserção social e valorização da cultura
afro-brasileira. Hoje, a Capoeira é praticada em mais de 160 países,
nos 5 continentes sendo a maior difusora da língua
portuguesa. A falta de dados, mapeamentos e diagnósticos sobre a
capoeira em Curitiba são sintomas da falta de valorização da
mesma como setorial da cultura e importante elemento
representativo da cultura popular afro-brasileira na cidade,
tornando-se essencial levantamentos e pesquisas sobre capoeira em
Curitiba para um diagnóstico mais amplo e específico. Fazendo-se
necessária a criação de políticas públicas para ampla
difusão e reconhecimento deste bem:
“Frente
a este contexto, e pensando a capoeira como uma matriz aberta
em que a tradição se conjuga à tão propalada liberdade que ela
representa, não é possível separar o contexto contemporâneo
da capoeira da
trajetória
daqueles que, no passado, contribuíram para sua configuração
e consolidação no cenário nacional e internacional.”
PORTO,
et. al, 2010, p. 95
segunda-feira, 19 de junho de 2017
domingo, 18 de junho de 2017
sábado, 17 de junho de 2017
sexta-feira, 16 de junho de 2017
quinta-feira, 15 de junho de 2017
quarta-feira, 14 de junho de 2017
terça-feira, 13 de junho de 2017
MORRE MESTRE PATINHO AOS 64 ANOS
O capoeirista estava internado com sérias complicações na região da coluna cervical. Mestre Patinho, além da capoeira, praticou ginástica olímpica e judô
Por: Samartony Martins
Data: 12 de Junho de 2017
Foto: Reprodução
A cultura popular do Maranhão amanheceu de luto. Faleceu ontem
(11) Antônio José da Conceição Ramos, conhecido carinhosamente
como Mestre Patinho, uma referência em capoeira no estado. Segundo
um comunicado na página na rede social do Centro Cultural Mestre, o
capoeirista, que tinha 64 anos, encontrava-se internado em uma
unidade hospitalar da rede estadual com comprometimento seriíssimo
da sua coluna, na região lombar, e estava aguardando ser transferido
para o Hospital Carlos Maceira ou Hospital Universitário Presidente
Dutra para que iniciasse tratamento.
Considerado uma referência na arte da capoeira dentro e fora do Maranhão, Mestre Patinho teve como sua grande referência Anselmo Barnabé Rodrigues, o Mestre Sapo. Patinho, além da capoeira, praticou ginástica olímpica e judô. Seus ensinamentos foram passados para vários discípulos e encontra-se eternizado no DVD O novo no velho sem molestar raízes, lançado em 2013 pela Associação Cultural NZambi Capoeira Angola, em parceria com o Centro Cultural Mestre Patinho, onde ele ensinava vivenciar os fundamentos da peculiar metodologia do mundo da capoeiragem que deu seguimento à linhagem dos mestres Sapo, Canjiquinha e Aberrê, com quem ele conviveu.
Aos 9 anos, franzino, procurava uma atividade que lhe desse força nos braços e pernas. Ao observar um vizinho fazendo exercícios de capoeira, apaixona-se pela atividade e passa a observar seus movimentos e a imitá-los, aprendendo sozinho os vários golpes e movimentos. Depois de algum tempo, passa a ter aulas com ele. Mais tarde, teve outro mestre – um escafandrista chamado Roberval Serejo, com quem treinou por dois anos. Foi quando assistiu à demonstração dos baianos, no Palácio dos Leões, no ano seguinte, quando Sapo se estabeleceu no Maranhão, Patinho estava entre seus primeiros alunos.
Dizia ele para seus alunos: “Capoeira é um jogo corporal, é um diálogo – a rasteira é um choque, é preciso um corpo rítmico para ser bem dada”. Ou ainda: “Hoje, a Capoeira é uma mesmice, se transformou em uma ginástica coreografada – vi um aulão, com mais de 500 alunos, todos repetindo o movimento… lembra aquelas aulas de calistenia, aquelas apresentações de ginástica, de antigamente? As aulas de educação física do Exército? Isso não é capoeira …”, dizia ele criticando a prática da arte sem o fundamento.
Considerado uma referência na arte da capoeira dentro e fora do Maranhão, Mestre Patinho teve como sua grande referência Anselmo Barnabé Rodrigues, o Mestre Sapo. Patinho, além da capoeira, praticou ginástica olímpica e judô. Seus ensinamentos foram passados para vários discípulos e encontra-se eternizado no DVD O novo no velho sem molestar raízes, lançado em 2013 pela Associação Cultural NZambi Capoeira Angola, em parceria com o Centro Cultural Mestre Patinho, onde ele ensinava vivenciar os fundamentos da peculiar metodologia do mundo da capoeiragem que deu seguimento à linhagem dos mestres Sapo, Canjiquinha e Aberrê, com quem ele conviveu.
Aos 9 anos, franzino, procurava uma atividade que lhe desse força nos braços e pernas. Ao observar um vizinho fazendo exercícios de capoeira, apaixona-se pela atividade e passa a observar seus movimentos e a imitá-los, aprendendo sozinho os vários golpes e movimentos. Depois de algum tempo, passa a ter aulas com ele. Mais tarde, teve outro mestre – um escafandrista chamado Roberval Serejo, com quem treinou por dois anos. Foi quando assistiu à demonstração dos baianos, no Palácio dos Leões, no ano seguinte, quando Sapo se estabeleceu no Maranhão, Patinho estava entre seus primeiros alunos.
Dizia ele para seus alunos: “Capoeira é um jogo corporal, é um diálogo – a rasteira é um choque, é preciso um corpo rítmico para ser bem dada”. Ou ainda: “Hoje, a Capoeira é uma mesmice, se transformou em uma ginástica coreografada – vi um aulão, com mais de 500 alunos, todos repetindo o movimento… lembra aquelas aulas de calistenia, aquelas apresentações de ginástica, de antigamente? As aulas de educação física do Exército? Isso não é capoeira …”, dizia ele criticando a prática da arte sem o fundamento.
Sobre a capoeira, Patinho ressaltava
que no jogo estratégico não podia baixar a guarda; e sempre devia
respeitar o oponente, mesmo que o adversário não saiba jogar, pois
o bom capoeirista, segundo ele, joga mesmo com quem não sabe, e o
faz jogar, gingar. “Não consigo sobreviver da capoeira, sou um
artista de rua, sou um mestre. Hoje me aceito como mestre, pois
estudo os ritmos maranhenses – o boi, o teatro, a ginástica, a
educação física, a lateralidade, a psicomotricidade, a música;
para ser mestre da capoeira, tem que ser um doutor … e
acrescentava: “ O verdadeiro mestre aprende com seus discípulos,
com seus alunos, a cada aula…”. O velório de Mestre Patinho está
acontecendo na Pax União, localizada próxima à Praça Santo
Antônio, no Centro.
https://oimparcial.com.br/noticias/2017/06/morre-mestre-patinho-aos-64-anos
segunda-feira, 12 de junho de 2017
ARAUCÁRIA INVESTINDO NA CAPOEIRA
Araucária - PR faz forte investimento na capoeira como edificador da juventude. Marcelo Isaias Sampaio ( C.Mestre Canarinho) está desenvolvendo eficiente trabalho nesse município.
domingo, 11 de junho de 2017
quinta-feira, 8 de junho de 2017
SALVAGUARDA DA RODA DE CAPOEIRA E DO OFÍCIO DOS MESTRES DE CAPOEIRA
PATRIMÔNIO IMATERIAL - TÍTULOS DIVERSOS
Autor: Iphan
Edição: 2017
Páginas: 40
O objetivo desta publicação é divulgar diretrizes para a salvaguarda da Roda de Capoeira e do Ofício dos Mestres de Capoeira, bens culturais reconhecidos como Patrimônio
Cultural do Brasil desde 2008.
As ações de salvaguarda são instrumentos integrantes do macroprocesso Apoio e Fomento, que em conjunto com os macroprocessos Identificação e Reconhecimento, conformam o Programa Nacional do Patrimônio Imaterial (PNPI).
A mais recente publicação do IPHAN sobre a capoeira. O que pode e o que não pode o IPHAN fazer pela capoeira e solicitações dos capoeiristas. Entrem no site do IPHAN para downloads:
www.iphan.gov.br
Acervos e Publicacões – Publicacões do Patrimônio – Publicacões para downloads – Palavra chave: cartilha 3
Contribuição de Orli Santos Rosa (Mestre Ciência) do Grupo de Capoeira Iê Paraná de Cascavel - Paraná
quarta-feira, 7 de junho de 2017
terça-feira, 6 de junho de 2017
domingo, 4 de junho de 2017
quinta-feira, 1 de junho de 2017
VOLTANDO AS ORIGENS
Contava minha avó
que os meninos faziam berimbau com cipó no lugar da corda, hoje
usamos arame de aço. Fica a pergunta: Qual era o cipó que se usava
como corda do berimbau?
Quem hoje tentou
reproduzir um berimbau como dos escravos no início do século XIX?
Como seria o som do
berimbau naquele tempo?
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