domingo, 13 de dezembro de 2015

A RODA DE CAPOEIRA NO CÉU


foto: capoeiranews

A roda de capoeira no Céu

Cordel
Autor: Antônio Luiz dos Santos Campos
          (Boa Alma)

Senhores peço licença
e um pouco de atenção
vou contar uma História
que guardo no coração
quando lembro desse fato
me transbordo em emoção.

Passava da meia noite
a lua clareava o sertão
as estrelas que brilhavam
refletiam todo o chão
adormeci peguei no sono
o fato aconteceu então.

Escutei um berimbau tocar
em direção ao som andei
De repente uma forte luz
nesse momento me arrepiei
percebi que estava no céu
como fui parar lá não sei.

São Pedro me disse: - entre!
a roda já vai começar
já chegou o mestre Bimba
mas ainda faltam chegar
os tocadores da orquestra
Traira e Valdemar

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

CAPOEIRAS E VALENTÕES - LIVRO


Capoeiras e Valentões
na História de São Paulo
(1830 - 1930)

Autor : Pedro Figueiredo Alves da Cunha
Editora: Alameda
Edição: 2013 - 383 páginas

"Este livro é um desafio a todos os amantes da capoeira e uma rica fonte de informações para pesquisadores interessados em conhecer mais sobre a cultura afro-paulistana..."

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

CAPOEIRA: 7 MILHÕES DE PRATICANTES


Grande Mestre Paulinho Meia Lua, é pertinente a sua inquietação (texto anexo abaixo) e gostaria de alertá-lo para os tempos que virão. Quando estimamos que o movimento da capoeira atingirá 10 milhões de praticantes no Brasil, hoje somos 7 milhões de praticantes. O quadro que você desenha atualmente vai crescer muito mais. Sem querer profetizar: talvez as autoridades terão de tomar alguma atitude. O que nos decepciona, porque deveríamos nos antecipar nas providências de gestão dessa situação que se apresenta.
Quando pensamos a capoeira não podemos nos excetuar da sociedade brasileira, somos parte dela e nunca seremos exceção.
O problema está na sobrevivência. Quando alguém estuda e busca uma formação profissional, ele espera que esta formação lhe dê certo retorno. Os que se envolvem com a capoeira percebem um caminho de realização, até mesmo pelas referências que ele vê ao seu redor: os capoeiras são ídolos, tem liderança, motivos que mexe com a vaidade e desperta o ego.

domingo, 6 de dezembro de 2015

CAPOEIRAGEM DO RIO - FILME


CAPOEIRAGEM DO RIO

Resistência de uma Cultura

Lançamento do filme dia 22 de dezembro, de 19 às 22 hs.
Coquetel * Roda Livre O documentário aborda a história da Capoeira do Rio de Janeiro, desde seu nascimento, no tempo do Brasil Colônia, até os dias atuais. Destaca as diferentes manifestações que compõem esse Patrimônio Cultural Brasileiro, indo da música, dança, luta e resistência popular, às afinidades com o jongo, candomblé e samba, além de focar sua importância como fonte de renda e instrumento de cidadania.

Apresentação: Mestre Russo de Caxias
Direção: Ricardo Hanszmann

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

A NEGREGADA INSTITUIÇÃO


foto: capoeiranews
A Negregada Instituição
Os Capoeiras na Corte Imperial
1850 - 1890

Autor: Carlos Eugênio Líbano Soares
Editora: ACCESS Editora
Páginas: 362 - edição 1999

" Juntamente com prostitutas, malandros, boêmios, estivadores e policiais, os capoeiras faziam parte da buliçosa “fauna” das ruas da Corte Imperial do Rio de Janeiro nos últimos anos do século XIX. As “maltas de capoeira” grupos de negros ou homens pobres de todas as origens, portando facas e navalhas, atravessando as ruas em “correrias”, assustavam as camadas médias e as elites, sendo igualmente temidos pelos hábeis golpes de corpo. Na metade do século XIX a capoeira era quase exclusiva dos escravos e da população negra urbana em geral. Com o correr das décadas, porém, ela incorporaria homens brancos e imigrantes europeus de várias nacionalidades, mostrando a riqueza e a complexidade da cultura urbana construída por africanos e “crioulos” em terra carioca. Os capoeiras e suas maltas também tiveram papel decisivo no jogo político na Corte durante as duas últimas décadas da monarquia, em atuação interrompida pelo novo regime republicano. Somente nos anos 1930 e 1940 a capoeira voltaria ao cenário, mas agora como “esporte popular” e símbolo da nacionalidade brasileira. É todo esse mundo, desafiador e desconhecido que o livro de Carlos Eugênio Líbano Soares nos revela".
(contra capa do livro)   

Continuação da sua obra: A Capoeira Escrava e outras tradições rebeldes no Rio de Janeiro (1808 - 1850), o historiador revela o lado que a história escolar não aborda deixando o povo totalmente ignorante da realidade gerada no Brasil pela ambição portuguesa.
As obras do professor Carlos nos passa a compreensão da força da capoeira no tempo do Império.