sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

HOMENAGEM DA AÇÃO CAPOEIRA AO CAPOEIRANEWS



Capoeiranews
agradece homenagem
prestada pela Ação Capoeira (Mestre Alemão) 
ao Mestre Índio Aranha, titular desta página.

domingo, 17 de novembro de 2019

MESTRE PASTINHA E SUA ESPOSA DONA ROMÉLIA - TEXTO: BOA ALMA



MESTRE PASTINHA 
E SUA ESPOSA DONA ROMÉLIA

Essa foto foi tirada no ano de 1964. O cenário é a casa do escritor Jorge Amado. Na ocasião, o M. Pastinha e sua esposa foram a casa do ilustre amigo, não como uma visita de rotina, mas levar o rascunhos do seu livro. Os Manuscritos do M. Pastinha. Os rascunhos foram cuidadosamente e carinhosamente analisados por Jorge que anos mais tarde os levou a Fred Abreu. Nascendo assim o famoso livro do mestre.
DONA ROMÉLIA
Maria Romélia da Costa Oliveira(D. Romélia/D. Nicinha). Foi a ultima companheira do M. Pastinha, a mesma esteve fielmente ao lado do Mestre no pior momento de toda a sua história. Pastinha estava Cego, abandonado e jogado as traças no asilo 2 de julho, e lá estava D. Romélia, trocando fraldas, dando banho vendendo acarajé para comprar a comida do mestre e ajudar nos remedios. Jorge Amado havia conseguido junto ao governo uma pensão mas não era o suficiente. D. Romélia também contou com a ajuda do fiél discipulo M. Curió que nunca abandonou o velho mestre nesse momento conturbado.
"Quando ele morreu, mandaram um caixão de indigente. De indigente! Eu devolvi, cheguei na decorativa, tomei um caixão (que ele não merecia aquele caixão) e sentei no tabuleiro, paguei todo. Graças a Deus eu vendia acarajé. Isto que pagava a funerária".
Fonte.
Maria Romélia (mulher de M Pastinha) no filme Pastinha! Uma vida pela capoeira, 1998
Créditos;
.Pastinha uma vida pela capoeira/doc. Audio visual;1998.
.O abc dos velhos mestres da capoeira/blog
.Os Manuscritos do Mestre Pastinha/Fred Abreu
.Helina Hautavauara. 1964
Texto
Antônio Luiz Campos(boa alma)

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

CAPOEIRA PAI D`ÉGUA, ANANINDEUA - PA



1808 - Laurentino Gomes





A capoeira era um símbolo de cultura africana, ostentado orgulhosamente pelos escravos nas ruas do Rio de janeiro”, relata a historiadora Leila Mezan Algranto. Era também um meio de defesa, temido pelas patrulhas policiais que rondavam a cidade. Os negros poderiam ser presos apenas por assobiarem o ritmo da capoeira ou por usarem casquete com fitas amarelas e encarnadas – símbolos dos lutadores de capoeiras – ou ainda por carregarem instrumentos musicais utilizados nesses encontros. Pag. 232


1808
Autor: Laurentino Gomes
Editora Planeta
Páginas: 414
Edição 2008

Obs.: Leitura obrigatória para entendermos atual vida do país.

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

AULA DE GINGA FOTOGRAFADA EM 1865












Cena de um homem segurando a mão e a cabeça de um garoto, fixada no estúdio de Christiano Jr. em 1865, pode ser o único registro iconográfico da metodologia de ensino da capoeira no século XIX."



"O fato de Christiano Jr. ter se preocupado em levar um mestre e seu discípulo para seu estúdio reforça a importância da capoeira enquanto prática cultural negra e escrava. A escolha da posição, que se remete à ginga, também aponta para um gestual relativamente reconhecido tanto pelo fotógrafo como seus possíveis compradores.”

Livro: Capoeiras e valentões na história de São Paulo (1830 - 1930)
Autor: Pedro Figueiredo Alves da Cunha
Alameda Casa Editorial
Pág. 131 - edição: 2013

D` AGOSTO DE JOGAR, CURITIBA - PR



quarta-feira, 19 de junho de 2019

MESTRE DECÂNIO



A verdadeira capoeira de cada um de nós e
aquela que mora no corpo de cada qual.
Existem padrões éticos, técnicos
e musicais, porém a capoeira é
a manifestação comportamental
de cada ser
expressão maior da individualidade humana.
Só é capoeirista quem se liberou de todas as amarras culturais e bloqueios psicodinâmicos, inclusive dos mestres e deixa apenas a "capoeira"
fluir livre e suavemente pelo próprio corpo, aparecendo nos seus movimentos e estado de espírito.
Os fundamentos estratégicos da capoeira são simples
música, esquiva, parceria e amor.
Sem dúvida alguma, o primado pertence ao amor...
Pela vida, pela capoeira, pela arte, pelo prazer de apenas "jogar" com a pureza e a inocência da eterna criança que existe escondida no coração
de cada um de nós.
A postura comportamental de esquiva ao impacto de movimentos, simulados ou não, de ataque ou que envolvam perigo de qualquer natureza trás
no bojo a segurança da sua prática, ao lado de reflexos inconscientes de preservação da integridade física e da vida, gerando um sistema de
defesa pessoal "sui generais", "instintivo" nas palavras de mestre Bimba.
A parceria é fundamental.
Sem o parceiro não se pode jogar, nem aprender, a capoeira.
Somente a presença do parceiro permite o desenvolvimento da autoconfianca na capacidade de improvisar os movimentos de esquiva ante a
movimentos partidos doutro alguém cuja vontade e intenção não controlamos.
Para conhecermos os pensamentos e movimentos subsequentes de alguém precisamos deste alguém como parceiro-adversário.
A música é a própria essência, a raiz mística da capoeira. Responsável e guia do estado modificado de consciência do capoeirista, comanda a
natureza e a dinâmica dos seus movimentos. Controla a agressividade, desfaz os bloqueios psico-dinâmicos e gera o prazer lúdico da sua prática.
A associação destas forças primárias comanda o ritual,
garante o cavalheirismo e esportividade do jogo da capoeira!
O mestre é apenas o maestro,
comanda o balé da vida que chamamos de capoeira!...
Mestre Decânio - Ângelo Augusto Decânio Filho, 1923 - 2012)
Fonte: Capoeiragem da Bahia (facebook)

terça-feira, 18 de junho de 2019

FALECIMENTO DO MESTRE BAIANINHO DO PANDEIRO




Luto na capoeira carioca - Mestre Baianinho do Pandeiro, aos 76 anos, deixou ontem (17/06/2019) nosso convívio, partindo para a roda das ancestralidades.
O velório ocorre na Capela B - Nossa Senhora da Apresentação - no Cemitério de Irajá.
O sepultamento acontecerá nesta terça-feira (18), às 15 horas -. Muita luz e paz por onde ele esteja.

terça-feira, 21 de maio de 2019

FESTA DE REI EM CURITIBA


Prof. Nescau (a esquerda), Ferreirinha, Aranha e Jefferson
Agradecemos ao Graffit Capoeira

terça-feira, 7 de maio de 2019

MESTRE ANTONIO CORRÓ


Cena do antigo Cais Dourado















Sobre Antonio Corró

Sobre Antonio Corró, não ha´muito o que falar.
A falta de documentos não me permite contar
Mas o pouco que tenho, quero compartilhar
No recôncavo baiano, um povo que sofria
Nos grandes canaviais, a dor e a covardia
E em maio ao sofrimento, um capoeira nascia.
Foi escravo na Bahia, capoeira mandingueiro.
No Cais Dourado, ele foi carroceiro.
Mestre Antonio Corró
Um Bamba verdadeiro
Obra literária registrada por Abreu
OBRA LITERÁRIA
Os nomes do passado, Noronha não esqueceu.
Mestre Corró foi um, que na memória viveu.
Pouco achei sobre Corró, revirando seu passado.
Mas quem procura acha, assim diz i fitado
(O DITADO)
Através de um amigo, fiquei bem informado.
Mestre Polaco, um amigo do coração.
Discípulo de Paraná, me falou com atenção.
Sobre a vida de Corró, me deu uma informação.
Mil novecentos e trinta e dois, aos dez anos de idade
Paraná lje conheceu, pelas ruas da cidade.
Tornou se seu discípulo, com muita lealdade.
Tinha sessenta e dois anos, o velho em questão.
Quando ensinou Paraná, jogar capoeira no chão.
No Alto das Pombas, no bairro da Federação.
Sessenta e dois a idade, Paraná disse então.
Trinta e dois anos, do fato em questão.
Mil oitocentos e setenta, o nascimento do ancião.
Isso é tudo o que tenho, nada mais sei contar.
Mas prometo um dia, sobre o mesmo falar.
Porém com mais fontes, e mais dúvidas tirar.

Autor: Antonio Luiz S. Campos (Boa Alma)