segunda-feira, 31 de dezembro de 2018
sábado, 29 de dezembro de 2018
sábado, 22 de dezembro de 2018
CAPOEIRA - PERSPECTIVAS CONTEMPORÂNEAS, ORG. LUIZ RENATO VIEIRA
Livro: Capoeira - Perspectivas Contemporâneas
Organização: Luiz Renato Vieira
Páginas: 314
Editora: Trampolim
quarta-feira, 19 de dezembro de 2018
domingo, 16 de dezembro de 2018
quinta-feira, 13 de dezembro de 2018
CRONOLOGIA DA CAPOEIRA
CRONOLOGIA DA CAPOEIRA
Mestre Bert Breuel
Do século XVI ao século XVIII - -
1548 - Inicia a imigração forçada de escravos africanos para o Brasil.
Entre 1583 e 1598 - Primeiro registro do vocábulo capoeira na língua portuguesa: Padre Fernão Cardim (SJ) na obra: Do Clima e da Terra do Brasil. Conotação: vegetação secundária, roça abandonada.
1640 - Início das invasões holandesas. Desorganização social do litoral brasileiro. Evasão dos escravos africanos para o interior do Brasil. Aculturação afro-indígena. Organização de centenas de quilombos. Surgem as expressões: "negros das capoeiras", "negros capoeiras" e "capoeiras".
1695 – 20 de Novembro Morte de Zumbi.
1712 - Primeiro registro escrito do termo capoeira, no Vocabulário Português e Latino, do Padre D. Rafael Bluteau, seu significado contudo não se refere à luta.
1770 - A mais antiga referência de capoeira enquanto forma de luta: Segundo os melhores cronistas, é de 1770, quando para cá andou o Vice-Rei Marquês do Lavradio. Dizem eles também que o primeiro capoeira foi um tenente chamado João Moreira, homem rixento, motivo porque o povo o apelidava de 'amotinado'. Viam os negros escravos como o 'amotinado' se defendia quando eram atacados por quatro ou cinco homens, e aprenderam seus movimentos, aperfeiçoando-os e desdobrando-os em outros e dando a cada um seu próprio nome.
1789 - 25 de abril, Primeira menção da capoeira em registros policias na prisão de Adão, pardo, escravo, acusado de ser "capoeira".
1809 - D. João VI criou a Guarda Real de Polícia e para seu chefe foi nomeado o major Nunes Vidigal. Perseguidor notório de capoeiristas, major Vidigal era por si só um exímio capoeirista.
1813 - Antônio de Morais Silva acrescenta o termo capoeira no Diccionario da Língua Portugueza composto originalmente pelo Padre D. Rafael Bluteau.
1821 - Carta da Comissão Militar do Rio de Janeiro enviada para Carlos Frederico de Paula, Ministro da Guerra, requisitando o retorno dos castigos aos capoeiristas.
1821 - Decisão de 31 de outubro: determinou sobre a execução de castigos corporais em praças públicas a todos os negros chamados capoeiras.
1821 - Decisão de 5 de novembro: determinou providências que deveriam ser tomadas contra os negros capoeiras na cidade do Rio de Janeiro.
1822 - Decisão de 6 de janeiro: mandava castigar com açoites escravos capoeiras presos em flagrante delito.
1824 - Decisão de 28 de maio: dava providências sobre os negros denominados capoeiras.
1824 - Decisão de 14 de agosto: mandava empregar nas obras do Dique negros capoeiras presos por desordem, cessando as penas de açoites.
1824 - Decisão de 13 de setembro: declara que a portaria de número 30 do mês de agosto compreende somente escravos capoeiras.
Decisão de 9 de outubro: declara que os escravos presos por capoeiras devem sofrer, além da pena de três meses de trabalho, o castigo de duzentos açoites.
1826 - O artista francês Jean Baptiste Debret retrata um tocador de berimbau em Joueur d'Uruncungo.
1828 – Os capoeiras sempre tidos como marginais e desordeiros, ajudaram a conter a Revolta dos Mercenários.
1548 - Inicia a imigração forçada de escravos africanos para o Brasil.
Entre 1583 e 1598 - Primeiro registro do vocábulo capoeira na língua portuguesa: Padre Fernão Cardim (SJ) na obra: Do Clima e da Terra do Brasil. Conotação: vegetação secundária, roça abandonada.
1640 - Início das invasões holandesas. Desorganização social do litoral brasileiro. Evasão dos escravos africanos para o interior do Brasil. Aculturação afro-indígena. Organização de centenas de quilombos. Surgem as expressões: "negros das capoeiras", "negros capoeiras" e "capoeiras".
1695 – 20 de Novembro Morte de Zumbi.
1712 - Primeiro registro escrito do termo capoeira, no Vocabulário Português e Latino, do Padre D. Rafael Bluteau, seu significado contudo não se refere à luta.
1770 - A mais antiga referência de capoeira enquanto forma de luta: Segundo os melhores cronistas, é de 1770, quando para cá andou o Vice-Rei Marquês do Lavradio. Dizem eles também que o primeiro capoeira foi um tenente chamado João Moreira, homem rixento, motivo porque o povo o apelidava de 'amotinado'. Viam os negros escravos como o 'amotinado' se defendia quando eram atacados por quatro ou cinco homens, e aprenderam seus movimentos, aperfeiçoando-os e desdobrando-os em outros e dando a cada um seu próprio nome.
1789 - 25 de abril, Primeira menção da capoeira em registros policias na prisão de Adão, pardo, escravo, acusado de ser "capoeira".
1809 - D. João VI criou a Guarda Real de Polícia e para seu chefe foi nomeado o major Nunes Vidigal. Perseguidor notório de capoeiristas, major Vidigal era por si só um exímio capoeirista.
1813 - Antônio de Morais Silva acrescenta o termo capoeira no Diccionario da Língua Portugueza composto originalmente pelo Padre D. Rafael Bluteau.
1821 - Carta da Comissão Militar do Rio de Janeiro enviada para Carlos Frederico de Paula, Ministro da Guerra, requisitando o retorno dos castigos aos capoeiristas.
1821 - Decisão de 31 de outubro: determinou sobre a execução de castigos corporais em praças públicas a todos os negros chamados capoeiras.
1821 - Decisão de 5 de novembro: determinou providências que deveriam ser tomadas contra os negros capoeiras na cidade do Rio de Janeiro.
1822 - Decisão de 6 de janeiro: mandava castigar com açoites escravos capoeiras presos em flagrante delito.
1824 - Decisão de 28 de maio: dava providências sobre os negros denominados capoeiras.
1824 - Decisão de 14 de agosto: mandava empregar nas obras do Dique negros capoeiras presos por desordem, cessando as penas de açoites.
1824 - Decisão de 13 de setembro: declara que a portaria de número 30 do mês de agosto compreende somente escravos capoeiras.
Decisão de 9 de outubro: declara que os escravos presos por capoeiras devem sofrer, além da pena de três meses de trabalho, o castigo de duzentos açoites.
1826 - O artista francês Jean Baptiste Debret retrata um tocador de berimbau em Joueur d'Uruncungo.
1828 – Os capoeiras sempre tidos como marginais e desordeiros, ajudaram a conter a Revolta dos Mercenários.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2018
quinta-feira, 6 de dezembro de 2018
terça-feira, 4 de dezembro de 2018
MESTRE ANTONIO CORRO
MESTRE
ANTONIO CORRO
Sobre Antonio Corro
Não ha muito o que falar
A falta de documentos
Não me permite contar
Mas o pouco que tenho
Quero compartilhar
No
Recôncavo Baiano
Um povo que sofria
Nos grandes canaviais
A dor e a covardia
Em meio ao sofrimento
Um capoeira nascia
Um povo que sofria
Nos grandes canaviais
A dor e a covardia
Em meio ao sofrimento
Um capoeira nascia
Foi
escravo na Bahia
Capoeira mandingueiro
No Cais Dourado
Ele foi carroceiro
Mestre Antonio.Corro
Um bamba verdadeiro
Capoeira mandingueiro
No Cais Dourado
Ele foi carroceiro
Mestre Antonio.Corro
Um bamba verdadeiro
Obra
literária
Registrada por Abreu
Os nomes do passado
Noronha não esqueceu
Mestre Corro foi um
Que na memoria viveu
Registrada por Abreu
Os nomes do passado
Noronha não esqueceu
Mestre Corro foi um
Que na memoria viveu
Pouco
achei sobre Corro
Revirando seu passado
Mas quem procura acha
Assim diz o ditado
Através de um amigo
Fiquei bem informado
Revirando seu passado
Mas quem procura acha
Assim diz o ditado
Através de um amigo
Fiquei bem informado
Mestre
Polaco
Um amigo do coração
Discípulo de Parana
Me falou com atenção
Sobre a vida de Corro
Me deu uma informação
Um amigo do coração
Discípulo de Parana
Me falou com atenção
Sobre a vida de Corro
Me deu uma informação
Mil
novecentos e trinta e dois
Aos dez anos de idade
Parana lhe conheceu
Pelas ruas da cidade
Tornou se seu discípulo
Com muita lealdade
Aos dez anos de idade
Parana lhe conheceu
Pelas ruas da cidade
Tornou se seu discípulo
Com muita lealdade
Tinha
sessenta e dois anos
O velho em questão
Quando ensinou Paraná
Jogar Angola no chão
No Alto das Pombas
Bairro da Federação
O velho em questão
Quando ensinou Paraná
Jogar Angola no chão
No Alto das Pombas
Bairro da Federação
Sessenta
e dois a idade
Parana disse então
Trinta e dois o ano
Do fato em questão
Mil oitocentos e setenta
O nascimento do ancião
Parana disse então
Trinta e dois o ano
Do fato em questão
Mil oitocentos e setenta
O nascimento do ancião
Isso
e tudo o que tenho
Nada mais sei contar
Mas prometo um dia
Sobre o mesmo falar
Porem com mais fontes
E mais duvidas tirar.
Nada mais sei contar
Mas prometo um dia
Sobre o mesmo falar
Porem com mais fontes
E mais duvidas tirar.
(Antonio
Luiz S. Campos , o Boa Alma).
sexta-feira, 23 de novembro de 2018
37 ANOS DA MORTE DE MESTRE PASTINHA
Nesse
dia 13 de novembro completam-se 37 anos da morte de Mestre Pastinha,
um sábio da cultura negra e um
símbolo precioso da defesa da não violência, da solidariedade e também da beleza e sofisticação da Capoeira Angola.
Mestre Pastinha sempre defendeu o orgulho da origem africana da capoeira contra os movimentos de embranquecimento e esportização que muitas vezes tentaram diminuir a força ritual e espiritual das nossas rodas e comunidades.
"Capoeira é amorosa, não é perversa. Ela é um hábito cortês que criamos dentro de nós"
Vicente Ferreira Pastinha
símbolo precioso da defesa da não violência, da solidariedade e também da beleza e sofisticação da Capoeira Angola.
Mestre Pastinha sempre defendeu o orgulho da origem africana da capoeira contra os movimentos de embranquecimento e esportização que muitas vezes tentaram diminuir a força ritual e espiritual das nossas rodas e comunidades.
"Capoeira é amorosa, não é perversa. Ela é um hábito cortês que criamos dentro de nós"
Vicente Ferreira Pastinha
Fonte: Internet
HOMENAGEM AO ANIVERSÁRIO DO MESTRE BIMBA
Manoel
dos Reis Machado, também conhecido como Mestre Bimba (Salvador, 23
de novembro de 1899 – Goiânia, 5 de fevereiro de 1974),[1] foi
criador da Luta Regional Baiana, mais tarde chamada de capoeira
regional.
Mestre Bimba trabalhou como minerador de carvão antes de criar a capoeira regional.
Ao perceber que a capoeira estava perdendo seu valor cultural e enfraquecendo enquanto luta, Mestre Bimba misturou elementos da Capoeira Tradicional com o batuque.[2] (luta do Nordeste Brasileiro extinta com o passar do tempo) criando assim um novo estilo de luta com praticidade na vida, com movimentos mais rápidos e acompanhada de música.[2] Assim conquistou todas as classes da sociedade. Foi um exímio lutador e acima de tudo um grande educador, foi o responsável por tirar a capoeira da marginalidade. Praticantes dessa arte se denominam "capoeristas", pois, para eles, a capoeira é um estilo de vida – ser, pensar, agir como a arte da capoeira.
Bimba impunha regras para os praticantes da capoeira regional, sendo elas:
– Não beber, e não fumar. Pois os mesmos alteravam o desempenho e a consciência da capoeira.
– Evitar demonstrações de todas as técnicas, pois a surpresa é a principal arma dessa arte.
– Praticar os fundamentos todos os dias.
– Não dispersar durante as aulas.
– Manter o corpo relaxado e o mais próximo do seu adversário possível, pois dessa forma a capoeira desenvolveria mais.
No vídeo "Relíquias da Capoeira: Depoimento do Mestre Bimba", um documento audiovisual em VHS produzido por Bruno Farias, o próprio Manoel comenta sobre os motivos que o fizeram se mudar para Goiânia, onde ele conseguiu mais apoio financeiro.[2] Posteriormente, em uma reunião de especialistas em capoeira no Rio de Janeiro, explica-se mais sobre o nome do esporte, sobre a criação da capoeira regional e sobre esse lendário personagem chamado Mestre Bimba.
A versão original do vídeo, veiculada em 2006 pela extinta PAM TV Florianópolis (Antigo canal 17 da TVA), acabou se extraviando. Porém, recentemente, o jornalista Bruno Farias encontrou no antigo acervo da emissora uma amostra de 2 minutos do "Relíquias da Capoeira: Depoimento do Mestre Bimba" e escreveu uma matéria sobre o assunto, publicada no site da Revista de História da Biblioteca Nacional, junto à referida amostra.[3]
O 119º aniversário do Mestre Bimba foi objeto de homenagem com um "Doodles" na maior empresa multinacional de serviços online, a Google.[4]
Mestre Bimba trabalhou como minerador de carvão antes de criar a capoeira regional.
Ao perceber que a capoeira estava perdendo seu valor cultural e enfraquecendo enquanto luta, Mestre Bimba misturou elementos da Capoeira Tradicional com o batuque.[2] (luta do Nordeste Brasileiro extinta com o passar do tempo) criando assim um novo estilo de luta com praticidade na vida, com movimentos mais rápidos e acompanhada de música.[2] Assim conquistou todas as classes da sociedade. Foi um exímio lutador e acima de tudo um grande educador, foi o responsável por tirar a capoeira da marginalidade. Praticantes dessa arte se denominam "capoeristas", pois, para eles, a capoeira é um estilo de vida – ser, pensar, agir como a arte da capoeira.
Bimba impunha regras para os praticantes da capoeira regional, sendo elas:
– Não beber, e não fumar. Pois os mesmos alteravam o desempenho e a consciência da capoeira.
– Evitar demonstrações de todas as técnicas, pois a surpresa é a principal arma dessa arte.
– Praticar os fundamentos todos os dias.
– Não dispersar durante as aulas.
– Manter o corpo relaxado e o mais próximo do seu adversário possível, pois dessa forma a capoeira desenvolveria mais.
No vídeo "Relíquias da Capoeira: Depoimento do Mestre Bimba", um documento audiovisual em VHS produzido por Bruno Farias, o próprio Manoel comenta sobre os motivos que o fizeram se mudar para Goiânia, onde ele conseguiu mais apoio financeiro.[2] Posteriormente, em uma reunião de especialistas em capoeira no Rio de Janeiro, explica-se mais sobre o nome do esporte, sobre a criação da capoeira regional e sobre esse lendário personagem chamado Mestre Bimba.
A versão original do vídeo, veiculada em 2006 pela extinta PAM TV Florianópolis (Antigo canal 17 da TVA), acabou se extraviando. Porém, recentemente, o jornalista Bruno Farias encontrou no antigo acervo da emissora uma amostra de 2 minutos do "Relíquias da Capoeira: Depoimento do Mestre Bimba" e escreveu uma matéria sobre o assunto, publicada no site da Revista de História da Biblioteca Nacional, junto à referida amostra.[3]
O 119º aniversário do Mestre Bimba foi objeto de homenagem com um "Doodles" na maior empresa multinacional de serviços online, a Google.[4]
terça-feira, 20 de novembro de 2018
domingo, 18 de novembro de 2018
quinta-feira, 15 de novembro de 2018
terça-feira, 13 de novembro de 2018
FALECIMENTO DO MESTRE PAULINHO MEIA LUA, RIO DE JANEIRO - RJ
Vá com Deus Mestre Paulinho Meia Lua. Sua passagem pela terra foi com maestria e de muito sucesso. Nós que ficamos por aqui sentiremos sua falta.
fonte: facebook
12 de novembro de 2018.
terça-feira, 6 de novembro de 2018
sábado, 3 de novembro de 2018
quarta-feira, 31 de outubro de 2018
sábado, 27 de outubro de 2018
quinta-feira, 25 de outubro de 2018
terça-feira, 23 de outubro de 2018
COMENDA DE "HONRA AO MÉRITO" AO MESTRE CIÊNCIA
O
vereador Pedro Sampaio
votou
um dos projetos mais importantes, a
outorga
da comenda "Honra ao Mérito" ao mestre de capoeira
Orli
Santos Rosa,
conhecido como "Mestre Ciência". Ele
se dedica
voluntariamente a ensinar capoeira às
crianças da APAE Cascavel
e escreveu um
livro sobre
‘como ensinar capoeira
às
crianças portadoras
de
necessidades especiais’!
domingo, 21 de outubro de 2018
terça-feira, 16 de outubro de 2018
segunda-feira, 8 de outubro de 2018
MORTE DO MESTRE MOA
Creditos da foto:
reprodução facebook
|
O
mestre de capoeira e compositor Romualdo Rosário da Costa, 63 anos,
conhecido como Moa do Katendê, foi morto a facadas na madrugada
desta segunda-feira, 8, após uma discussão política no Bar do
João, na comunidade do Dique Pequeno, no Dique do Tororó, em
Salvador.
08/10/2018
quinta-feira, 4 de outubro de 2018
segunda-feira, 24 de setembro de 2018
UM CAPOEIRISTA PARLAMENTAR!
UM CAPOEIRISTA PARLAMENTAR!
No
Paraná temos a felicidade de podermos eleger um deputado estadual
que possa nos representar dentro do governo. Espero que outros
Estados também tenham alcançado esta conquista.
Só
se percorre um caminho dando o primeiro passo, portanto nosso
primeiro objetivo é buscarmos eleger o máximo de parlamentares que
pudermos em todo país. Não podemos ficar esperando que políticos
alheios à roda de capoeira para trabalhar pelas nossas necessidades.
Nós é que temos de lutar por elas. E luta é o que estamos
acostumados, porém no campo político estamos ensaiando os primeiros
movimentos.
Hoje
é importante que respondamos nas urnas que somos uma coletividade,
apoiando nossos camaradas de roda de capoeira e criando a cultura
política na capoeira. Portanto ainda nos restam alguns dias para as
eleições (7 de outubro). Divulguem esse pensamento nas rodas, para
não desperdiçarmos essa oportunidade.
Um
bom voto para todos os brasileiros.
sexta-feira, 7 de setembro de 2018
quinta-feira, 6 de setembro de 2018
terça-feira, 4 de setembro de 2018
segunda-feira, 3 de setembro de 2018
domingo, 2 de setembro de 2018
quarta-feira, 29 de agosto de 2018
quinta-feira, 23 de agosto de 2018
BESOURO CORDÃO DE OURO (1895 - 1924)
BESOURO
CORDÃO DE OURO (1895 - 1924)
Manuel
Henrique, filho de Maria Haifa e João Grasso. Também conhecido como
Besouro Mangangá, discípulo de Tio Alípio.
“Tio
Alípio era já velho quando conheci ele, mas parecia ter sido assim
desde sempre. Ainda leve pisando macio no chão feito bicho gato.
Ninguém nunca percebia ele chegar. Eu nem notava, por tanto que
quisesse, de que lado tinha vindo. Quando me dava pela coisa ele já
estava ali na minha frente….Tio Alípio meu pai e meu mestre… me
fez o filho querido dos segredos, me iniciou nas artes, na mandinga …
na capoeira.” (F P pág. 25)
Maracangalha,
lugarejo próximo (28 km) de Santo Amaro da Purificação. Famoso no
mundo da capoeira, devido às inúmeras façanhas do temível
capoeirista Besouro.
Um dos
seus discípulos, Cobrinha Verde (Rafael Alves França) narra: O nome
lhe veio da crença, de muitos que diziam que quando ele entrava em
alguma embrulhada e o número dos inimigos era grande demais, sendo
impossível vencê-los, então se transformava em besouro e saía
voando. (pág. 264)
Faca de
ticum: O ticum é uma palmácia, também conhecida por tucum (Bactris
setosa, Mart.) … a madeira tem a resistência do ferro, daí a
confecção de facas, e também tem poderes mágicos contra mandinga.
Corre entre os capoeiras antigos, confirmado pelo próprio Cobrinha
Verde, que Besouro foi morto em 1924, em consequência de um ataque
com faca de ticum, em Maracangalha, não morrendo de imediato, sendo
transportado para o hospital da Santa Casa da Misericórdia de Santo
Amaro da Purificação; somente quinze dias depois é que veio a
falecer. (pág. 297)
Besôro
quando morreu
Abriu a
boca e falô
Adeus
Maracangalha
Qui é
terra de matadô. (pag. 124)
Referências:
CAPOEIRA ANGOLA ensaio sócio-etnográfico
Autor:
Waldeloir Rego – Editora Itapuã – 1968
F P –
FEIJOADA NO PARAÍSO
Autor:
Marco Carvalho – Editora Record - 2009
sábado, 18 de agosto de 2018
SERÁ A CAPOEIRA FILHA DO CANDOMBLÉ?
Será a Capoeira
filha do Candomblé?
A estrutura interna
da Capoeira chama atenção pelas peculiaridades com o Candomblé. O
canto, o ritmo, a roda, os toques que comandam o jogo da Capoeira.
Tudo nos remete ao ritual do Candomblé.
No livro ”Feijoada
no paraíso” onde são descritas várias passagens do grande
jogador de Capoeira Besouro (1895 – 1924), de Santo Amaro de Nossa
Senhora da Purificação, encontramos duas passagens entre outras que
vale destaque:
Página 60 - Quem
conhece sabe que a Capoeira é um rito do corpo. Mas só deve ser
praticada por quem tiver espírito forte e não dever aos santos.
Página 72 - Meu
Ogum às vezes vem só pelo arame esticado na verga, onde se amarra a
cabaça para encantar mandinga forte.
Seria importante que
os praticantes de Capoeira visitassem um centro de Candomblé para
analisar e compreender a profundidade da arte da Capoeira, talvez
aqueles que fazem inserção de certas práticas dentro da Capoeira
começarão a entender o que é cruzamento de linhas.
sexta-feira, 17 de agosto de 2018
segunda-feira, 13 de agosto de 2018
FEIJOADA NO PARAÍSO - Livro que inspirou o filme BESOURO
FEIJOADA NO PARAÍSO
“Feijoada no
paraíso é uma criação rapsódica, no sentido de que os contos ou
“causos”, narrados pelo próprio Besouro, ligam-se uns aos
outros, sem preocupação cronológica, mas ordenados em torno de uma
vida lendária.”
Autor: Marco Carvalho
Editora: RECORD - 158 páginas
Edição: 2009
sábado, 11 de agosto de 2018
segunda-feira, 6 de agosto de 2018
sexta-feira, 3 de agosto de 2018
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