foto: capoeiranews |
A Negregada Instituição
Os Capoeiras na Corte Imperial
1850 - 1890
Editora: ACCESS Editora
Páginas: 362 - edição 1999
" Juntamente com prostitutas, malandros, boêmios, estivadores e
policiais, os capoeiras faziam parte da buliçosa “fauna” das
ruas da Corte Imperial do Rio de Janeiro nos últimos anos do século
XIX. As “maltas de capoeira” grupos de negros ou homens pobres de
todas as origens, portando facas e navalhas, atravessando as ruas em
“correrias”, assustavam as camadas médias e as elites, sendo
igualmente temidos pelos hábeis golpes de corpo. Na metade do século
XIX a capoeira era quase exclusiva dos escravos e da população
negra urbana em geral. Com o correr das décadas, porém, ela
incorporaria homens brancos e imigrantes europeus de várias
nacionalidades, mostrando a riqueza e a complexidade da cultura
urbana construída por africanos e “crioulos” em terra carioca.
Os capoeiras e suas maltas também tiveram papel decisivo no jogo
político na Corte durante as duas últimas décadas da monarquia, em
atuação interrompida pelo novo regime republicano. Somente nos anos
1930 e 1940 a capoeira voltaria ao cenário, mas agora como “esporte
popular” e símbolo da nacionalidade brasileira. É todo esse
mundo, desafiador e desconhecido que o livro de Carlos Eugênio
Líbano Soares nos revela".
(contra capa do livro)
Continuação da sua obra: A Capoeira Escrava e outras tradições rebeldes no Rio de Janeiro (1808 - 1850), o historiador revela o lado que a história escolar não aborda deixando o povo totalmente ignorante da realidade gerada no Brasil pela ambição portuguesa.
As obras do professor Carlos nos passa a compreensão da força da capoeira no tempo do Império.
Nenhum comentário:
Postar um comentário