Foi
lá, na velha Bahia de outrora, na cidade de São Gonçalo dos
Campos, no Recôncavo Baiano, que, no dia 18 de abril de 1941 nasceu
Ezequiel Martins Marinho, o velho Zica como era chamado pelos amigos,
ou Jiqué, apelido pelo qual o Mestre Bimba carinhosamente o chamava.
OS
PRIMEIROS PASSOS NA CAPOEIRA
Ezequiel
aprendeu a capoeira de "oitiva", ou seja observando o dia a
dia das rodas,(método de aprendizagem muito comum aquele tempo),
chegava na roda assistia e reproduzia os movimentos que via na mesma,
ou, em outras rodas posteriores.
A
CHEGADA NA REGIONAL
O
mestre, Ezequiel antes de se entregar de corpo e alma á capoeira foi
policial militar na cidade de Salvador, e foi dentro dessa profissão
que, em meados dos anos 60 conheceu o mestre Sací, um dos grandes
discípulos do Mestre Bimba, esse por sua vez, ministrava aulas de
Capoeira Regional na Academia dos Oficiais da PM, com séde no
Quartel dos Dendezeiros, em Itapagipe. Ezequiel que já era rodado na
capoeira tradicional, após conhecer e praticar a capoeira regional
pelas mãos do Mestre Sací, foi levado e apresentado pelo mesmo ao
Mestre Bimba, ainda na mesma década.
A
CONVIVÊNCIA COM O MESTRE BIMBA
Ao
conhecer o Mestre Bimba, o sonho do Mestre Ezequel, de ser apenas um
capoeirista de fama e respeitado nas rodas, logo virou uma paixão
incondicional por essa arte genuinamente brasileira, e não demorou
para que se formasse lenço azul(aluno formado na capoeira regional),
o mesmo se formará junto a Luciano Figueiredo(M.Galo). O mesmo era
tido como um dos mais fiéis discípulos do M. Bimba, um grande
defensor da Capoeira Regional baiana.
CANTAVA
COM EMOÇÃO
O
tempo foi passando e o mestre Ezequiel tornou se, um dos mais
afamados cantadores, tocadores e compositores da História da
capoeira, chegou a gravar um disco que hoje em dia é tudo como
relíquia. Como diziam aqueles que o conheceram e conviveram "cantava
com emoção"
AS
CONQUISTAS
Foi
bi campeão brasileiro de capoeira nos anos de 1976 e 1977,
participou dos Grupos Folclóricos Olodum e Olodumaré, onde
representou a Bahia e o Brasil em dois importantes eventos: Festival
Internacional de Folclore, em Salta, e em Quito no Equador, nas duas
ocasiões os conjuntos Folclóricos, ocuparam as primeiras colocações
lhes rendendo o prêmio máximo da medalha de ouro, e a honrosa
premiação “Huminaua de Oro”.
APÓS
A PARTIDA DO MESTRE BIMBA
Por
volta de 1972 quando o Mestre Bimba planejava sair da Bahia, já no
ano seguinte, o mestre Vermelho 27 lhe comprará a velha e famosa
academia, e foi o Mestre Ezequiel o escolhido para lhe ajudar nessa
empreitada de tocar os trabalhos por ali. Depois de algum o Mestre
Ezequiel fundará o seu próprio grupo. O Grupo Luanda, com séde no
Bairro do Resgate na região do Cabula, próximo onde o mesmo morava.
A
MORTE
Mas
como dizem por aí no ditado popular que nessa vida ninguém vive pra
semente, com o mesmo não foi diferente. Em 1997 o mestre partiu,
ainda na juventude dos 56 anos de idade, deixando um vazio nas rodas
da terra para a alegria das rodas do céu.
Créditos,
bibliografias consultadas;
(algumas citações sobre o mesmo nas seguintes obras);
(algumas citações sobre o mesmo nas seguintes obras);
FILHO,
Angelo A. Decânio. A herança de mestre Bimba.
Salvador: Edição do Autor, 1996.
ALMEIDA, Raimundo César Alves. A saga do mestre
Bimba. Salvador: Edição do Autor, 1994. p.17,63,73.
Bimba perfil do mestre. Salvador: Edição do Autor, 1982, p.45
ABREU. Fred. Negaça. Boletim Informativo da Ginga
Associação de Capoeira. Salvador, Ano III, n. 3,
p.55, 1995.
MUNIZ, Sodré, O Brasil simulado e o real. Rio de
Janeiro: Rio Fundo Editora, 1991, p.17-18.
MOURA, Jair. Jornal O Município. Salvador, Ano II, n.l, p.4-5,
1968. ___. Cadernos de Cultura, Salvador, Prefeitura
Municipal do Salvador, n. 01, 1979.
Salvador: Edição do Autor, 1996.
ALMEIDA, Raimundo César Alves. A saga do mestre
Bimba. Salvador: Edição do Autor, 1994. p.17,63,73.
Bimba perfil do mestre. Salvador: Edição do Autor, 1982, p.45
ABREU. Fred. Negaça. Boletim Informativo da Ginga
Associação de Capoeira. Salvador, Ano III, n. 3,
p.55, 1995.
MUNIZ, Sodré, O Brasil simulado e o real. Rio de
Janeiro: Rio Fundo Editora, 1991, p.17-18.
MOURA, Jair. Jornal O Município. Salvador, Ano II, n.l, p.4-5,
1968. ___. Cadernos de Cultura, Salvador, Prefeitura
Municipal do Salvador, n. 01, 1979.
Outras
fontes;
.Documentários
áudio/visuais disponível com depoimentos do mesmo no YouTube/
Texto;
Antônio Luiz dos Santos Campos (boa alma)
Antônio Luiz dos Santos Campos (boa alma)
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