terça-feira, 4 de dezembro de 2018

MESTRE ANTONIO CORRO


MESTRE ANTONIO CORRO

Sobre Antonio Corro
Não ha muito o que falar
A falta de documentos
Não me permite contar
Mas o pouco que tenho
Quero compartilhar
No Recôncavo Baiano
Um povo que sofria
Nos grandes canaviais
A dor e a covardia
Em meio ao sofrimento
Um capoeira nascia
Foi escravo na Bahia
Capoeira mandingueiro
No Cais Dourado
Ele foi carroceiro
Mestre Antonio.Corro
Um bamba verdadeiro
Obra literária
Registrada por Abreu
Os nomes do passado
Noronha não esqueceu
Mestre Corro foi um
Que na memoria viveu
Pouco achei sobre Corro
Revirando seu passado
Mas quem procura acha
Assim diz o ditado
Através de um amigo
Fiquei bem informado
Mestre Polaco
Um amigo do coração
Discípulo de Parana
Me falou com atenção
Sobre a vida de Corro
Me deu uma informação
Mil novecentos e trinta e dois
Aos dez anos de idade
Parana lhe conheceu
Pelas ruas da cidade
Tornou se seu discípulo
Com muita lealdade
Tinha sessenta e dois anos
O velho em questão
Quando ensinou Paraná
Jogar Angola no chão
No Alto das Pombas
Bairro da Federação
Sessenta e dois a idade
Parana disse então
Trinta e dois o ano
Do fato em questão
Mil oitocentos e setenta
O nascimento do ancião
Isso e tudo o que tenho
Nada mais sei contar
Mas prometo um dia
Sobre o mesmo falar
Porem com mais fontes
E mais duvidas tirar.
(Antonio Luiz S. Campos , o Boa Alma).


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